A Última Estrela por Sammu
Capítulo 8:
An
Unexpectable
Surprise
Passados três dias os pais de Bunny tiveram alta do hospital. Uma equipa de engenheiros paisagísticos haviam sido contratados para remodelar o parque e o pátio do templo, para que estes ficasses como novos. Rita estava constantemente rodeada de jornalistas que perguntavam o que havia sucedido à dois dias atrás. - Malditos repórteres. – disse ela sentando-se num banco do restaurante da Maria, que estava deserto, á excepção de Rita, Joana e Maria. - É normal, depois do que aconteceu, as pessoas querem saber o que se passou. -Sempre podes dizer que foi um raio que atingiu o palco! – disse Joana intusiesmada. - Oh claro! Desde quando uma nuvem tem cabelos verdes e fala? – disse Rita ironicamente. - O melhor que tens a fazer é não dar declarações. A porta do restaurante abriu-se de rompante e entraram, tal como uma avalanche súbita, uma dúzia de jornalistas. - Menina Hino, é verdade que o templo tem falhas nas condutas de gás, o que causou as explosões? - O que tem a dizer quanto às acusações de que o festival foi uma fachada para roubar as pessoas enquanto elas estavam distraídas com a confusão? Rita ficou muito vermelha e com uma veia perigosamente saliente na sua testa. Pegou na lasanha que estava a comer e atirou-a para a cabeça da primeira jornalista que viu. - AQUI TÊM A MINHA RESPOSTA SEUS @#/&@#%$”#!!! Ia a pegar no copo de água que estava a beber e a preparar-se para o apontar para outro, quando Maria interveio. - FORA! – gritou furiosa, empurrando a multidão para fora do restaurante e encostando-se à porta. Joana! Atira-me a bolsa com as chaves! Joana atirou a bolsa a Maria, que conseguiu tirar as chaves e fechar a porta e trancar o restaurante. - Bolas… Sonho com o dia em que os paparazzi andem assim atrás de mim! - Acredita que não é nada agradável. Principalmente quando nos fazem acusações idiotas como estas. – disse Rita buscando a esfregona para limpar os restos de lasanha do chão. - Não acredito! – disse Maria retirando da bolsa o novo alfinete de Bunny- Esqueci-me de lho entregar! - E agora também não podemos sair daqui. – disse Joana olhando para a porta ladeada de jornalistas do lado de fora.
- Psst! Acorda! – disse Bertierite dando uma cotovelada a Bunny. - Hã? – Bunny estava no meio de uma aula de estudos sociais americanos e tinha adormecido. Huaaa… Obrigada Bet. A sala era pequena para uma sala de aulas universitária. A estrutura era parecida com a de um cinema. As cadeiras estavam dispostas com ordem crescente de elevação e no fim da sala, no ponto mais baixo, encontrava-se a professora Carolina. - Miss Tsuckino, please read the underlined sentence in the end of the page two hundred fifty eight. - Quê?! – perguntou baixinho a Bertierite. - Quer que lhe leias a frase sublinhada no fim da página 258. – sussurou-lhe. - Ahh! Di rabite ofe de mun ize uone ofe de moust famouse jápunise istories internationalaizede in di world. Toda a turma ficou em silêncio, olhando para Bunny. - Bem, ao menos acertaste na última palavra… - disse a prof. Carolina desapontada. - Ah ah ah ah ah… Eu não acredito que a stora Carolina tirou o doutoramente e agora dá aulas nesta universidade. Eu tenho mesmo azar. – disse baixinho a Bertierite. - Bunny, ultimamente tens estado tão cansada. Que se passa? – perguntou-lhe Bertierite. - Bem… Já que isto também te diz respeito, acho eu te devo contar. Bunny contou tudo o que acontecera há dias atrás. Bertierite ouvira cada palavra incredulamente. - Tenho…. Tenho de ir. – disse Bertierite com cara de choque, irrompendo da sala de aula rapidamente. - Bet? Que se passa? – disse Bunny seguindo-a, deixando todos a olharem para elas. Bunny correu pelos corredores do edifício, seguindo Bertierite. Quando chegou ao terraço do pavilhão Bertierite desaparecera. - Bertierie? Onde estás…? Bunny procurou pelo terraço, e quando viu que não a iria encontrar desistiu e sentou-se num banco. Retirou do bolso das calças uma foto de Gonçalo e olhou fixamente para ele. - Eu vou-te encontrar. Prometo. – e tendo dito isto encostou a foto ao peito num abraço terno. - É bonito… o teu amor.- disse a voz de um homem. Bunny levantou-se num salto e pôs-se em posição de defesa. Uma figura envolta em sombras estava encostada a uma coluna. Caminhou para a frente de Bunny. - TU?! – gritou Bunny.
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